Os óleos essenciais são compostos voláteis naturais extraídos de plantas aromáticas que tem grande afinidade com o organismo humano. São capazes de atuar no nosso corpo e nas nossas emoções de forma intensa e benéfica. Sua ação é rápida em nosso organismo. Quando inalados, levam poucos segundos para que as informações fornecidas por eles cheguem até o cérebro. Existem duas vertentes mais conhecidas para se explicar a ação dos óleos essenciais sobre as emoções humanas e vamos falar sobre elas em seguida.

Durante a inalação dos óleos essenciais, eles entram pelas narinas e chegam até os receptores olfativos, conectados no bulbo olfatório à nossa sede central de impressões olfativas. As informações trazidas por estes compostos são levadas diretamente até o nosso cérebro. Esses dados sensoriais chegam rapidamente ao sistema límbico, uma região no centro do cérebro que além de controlar as respostas e impulsos emocionais, também é responsável pela memória. Já reparou como alguns cheiros ativam rapidamente nossas memórias? Essas memórias podem instantaneamente causar respostas emocionais, por exemplo: sentir-se bem ao lembrar do aroma da casa da mãe, ou sentir-se triste ao lembrar do cheiro do perfume utilizado por alguém que já se foi.
Além de poderem ativar nossas memórias, essas informações olfativas também passam pelo neocórtex e são enviadas para o hipotálamo, que controla o sistema nervoso autônomo (SNA). O SNA é responsável pelo funcionamento visceral do nosso corpo (respiração, digestão, circulação sanguínea, controle de temperatura, etc), influenciando inclusive nas respostas físicas oriundas de emoções – como taquicardia em casos de ansiedade, tranquilização da respiração durante uma crise de pânico, entre outros. E essas informações ainda são capazes de atingir e influenciar o funcionamento da glândula pituitária, responsável pelo controle hormonal do nosso corpo e que, por sua vez, influencia diversos aspectos emocionais.
As moléculas presentes nos óleos essenciais também são capazes de alterar o funcionamento neuroquímico. Ou seja, são capazes de inibir ou estimular a produção e a recepção de neurotransmissores, substâncias responsáveis por criar quimicamente as nossas emoções – sempre alvo das medicações psiquiátricas em casos de transtornos emocionais. Existem diversas pesquisas apontando que os compostos dos óleos essenciais têm a capacidade de alterar o funcionamento dos neurotransmissores de forma similar a algumas das medicações frequentemente indicadas para tratamento de depressão e ansiedade.
Além da parte química, existem profissionais e teóricos que abordam uma outra forma de ação dos óleos essenciais, que pode ser chamada de energética, ou sutil. Para esses teóricos, os óleos essenciais são substâncias etéreas que tem uma vibração molecular de grande amplitude. Sabe-se pelos estudos de Robert Becker que todos os corpos vivos vibram em uma frequência energética. O corpo humano saudável vibra em torno de 62 – 72 Hz. Quando nosso corpo é acometido por doenças, essa vibração diminui (gripe: 55Hz, cândida: 52Hz, câncer: 42Hz). Os óleos essenciais são substâncias vivas que vibram em alta frequência (Menta piperita: 78 Hz; Lavanda: 118 Hz; Rosa: 320 Hz) e quando são usados por uma pessoa, são capazes de aumentar a vibração do corpo humano promovendo o bem-estar energético.
Embora a teoria vibracional dos óleos essenciais ainda seja alvo de controvérsia, a ação neuroquímica desses produtos já está mais que comprovada com centenas de pesquisas que avaliam tanto a resposta neurológica dos óleos essenciais em animais, quanto às ações comportamentais em humanos. Isso comprova como os óleos essenciais podem ser instrumentos benéficos e práticos capazes de promover bem estar e dar suporte para nossas emoções.
E você, já observou como os óleos essenciais te fazem sentir? Compartilhe com a gente no Instagram da Aromaterapia.