É bastante divulgada na internet uma fala de que aquecer os óleos essenciais pode estragá-los. Esta confusão pode ocorrer, pois sempre que se fala na boa conservação de óleos essenciais, um dos pontos mais importantes é justamente a proteção dos mesmos ao calor e, principalmente, às mudanças constantes de temperatura.
No entanto, essa regra é salientada pois o óleo essencial que é aquecido e resfriado dentro do vidro, por diversas vezes, é utilizado a longo prazo e as mudanças químicas se tornam duradouras. Existem outras especificidades sobre aquecimento dos óleos essenciais em outros momentos, como citaremos a seguir, que não apresentam risco.
Aquecer o óleo essencial interfere em suas propriedades?
Em primeiro lugar, é importante lembrar que quase todos os óleos essenciais são extraídos a partir do aquecimento da matéria-prima. As exceção são os óleos essenciais extraídos das cascas dos cítricos, além daqueles extraídos por uso de solventes, como no caso dos absolutos de flores nobres. A destilação a vapor é um método mais utilizado na extração de óleos essenciais pelo mundo. Esse método insere vapor de água quente num montante de matéria-prima para que esse vapor arraste as moléculas de óleos essenciais das plantas. Então, esse vapor é resfriado posteriormente. Quando a água volta a se condensar, é separada do óleo essencial puro que não se mistura a ela.
Alguns óleos essenciais, como o caso da Camomila Alemã (chamada de camomila azul), precisam passar por esse aquecimento, inclusive para produzir um composto muito rico e desejado na aromaterapia, que é o camazuleno, e que só se produz durante o aquecimento na destilação. Outros óleos essenciais, como a Menta Piperita, acabam passando mais de uma vez pelo processo de destilação para se alcançar maior pureza e qualidade olfativa desejada.

O Aromatizador Elétrico queima o óleo essencial?
Pensando em aquecimento, sempre voltamos a pauta do Aromatizador Elétrico. Já falamos bastante sobre como usar o nosso os óleos essenciais na difusão ambiental. Então, um segundo ponto assegura o não prejuízo das propriedades dos óleos essenciais ao utilizar em aparelho aromatizador elétrico de ambientes – que faz a difusão por aquecimento do óleo essencial.
Este é o fato de que ao ser aquecido em um aparelho aberto, no qual há espaço para o óleo essencial evaporar, garante-se que as moléculas de óleo essencial (que evaporam rapidamente mesmo em temperatura ambiente) tenham se desprendido do aparelho antes que fiquem por tempo excessivo expostas ao calor. Assim, não há tempo para “queimarem” ou estragarem.
Mesmo antes da invenção dos aromatizadores ultrassônicos, a aromaterapia tradicional sempre utilizou aromatizadores elétricos com eficácia, sem prejuízo das finalidades. E boa parte dos aromaterapeutas de renome permanecem utilizando essa alternativa por compreenderem não haver riscos nessa prática. Portanto, não se preocupe! Aquecer por um breve momento os óleos essenciais durante o uso não os tornará menos eficazes e você pode continuar usando sem receios.
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