Algo muito comum quando as pessoas ingressam no mundo da aromaterapia é querer utilizar óleos essenciais para resolver todos os problemas: a micose da unha, a qualidade de sono, a concentração no trabalho, o problema de digestão, o colesterol alto, a dor nas costas, o cabelo que cresce pouco, a espinha que apareceu no rosto… E por aí vai. Assim, tudo de uma vez! Como se o descobrimento do uso dos óleos essenciais fosse um portal para resolver todos os problemas que vêm sendo arrastados por anos.
Obviamente, a descoberta de uma nova possibilidade de cuidado mais saudável, com maior autonomia e que pode realmente trazer soluções que até então não haviam sido encontradas é um grande achado. Mas, é preciso estratégia para conseguir fazer essa travessia sem se colocar em risco pelo excesso de possibilidades. Afinal, ninguém gosta de uma intoxicação no organismo, né? Por isso, te daremos 3 dicas importantes para seguir de forma segura no mundo dos óleos essenciais.

Dica 1
Se possível, escolha diferentes vias de administração para diferentes tratamentos: inalação para insônia e aplicação tópica para o problema de dor, por exemplo. Assim, você não sobrecarrega de informações determinados sistemas do corpo, como o olfato. Da mesma forma que fica difícil distinguir cheiros depois de uma exposição prolongada, o nosso cérebro pode se sobrecarregar de informações com a inalação intensiva de diferentes aromas, podendo, por exemplo, resultar em dores de cabeça.
Dica 2
Se for necessária aplicação tópica de uso, dê preferência por aplicar em partes diferentes do corpo. Utilizar diferentes óleos essenciais repetidas vezes ao dia em uma mesma região pode levar à sensibilização da pele, ainda que estejam adequadamente diluídos. E cuidado e atenção extra com os óleos essenciais que são dermoabrasivos, como falamos em nossa última postagem.
Confira nossas Tabelas de Diluição para aplicação tópica:
Dica 3
Não, não dá mesmo para associar 4 ou 5 tratamentos ao mesmo tempo, você pode criar novos transtornos! Portanto, comece com aqueles problemas que são agudos em vez de crônicos. Após resolvê-los, você pode passar para as questões crônicas, que são mais demoradas.
Mas lembre-se, utilizar óleos essenciais é sempre uma opção complementar aos cuidados em saúde. Não substitua medicação recomendada por médicos, tome cuidado com a associação de óleos essenciais com medicações fortes e de uso crônico quando for utilizar óleos essenciais em dosagens altas, ou por períodos muito prolongado. E, caso seja necessário, procure ajuda de um profissional que possa te orientar e responder às suas dúvidas.
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