Os óleos essenciais cítricos são muito populares por serem acessíveis e de uso seguro. Na lista dos cítricos temos: laranja doce, laranja amarga, limão siciliano, limão tahiti, limão capeta, tangerina, toranja, mandarina (e suas variações), laranja da terra e ainda outras espécies das quais também podem ser extraídos os óleos essenciais.
Em geral, são óleos de uso livre em qualquer público, os aromas são agradáveis a qualquer pessoa e a lista de benefícios que podem trazer para o ambiente familiar é bastante grande. A única restrição mais atentiva ao uso destes óleos é ao fato de poderem causar fototoxicidade caso sejam aplicados na pele e esta seja exposta ao sol. Isso ocorre com a maioria dos cítricos pela presença de um componente bioquímico chamado furanocumarina, que gera uma hiperreceptividade dos raios UV pelas células da nossa pele. A presença de furanocumarinas, no entanto, pode ser evitada caso o óleo essencial da cascas dos cítricos, obtido geralmente por prensagem, seja posteriormente destilado.
Os óleos essenciais cítricos são ricos em um composto denominado limoneno, um monoterpeno bastante pesquisado em relação às suas propriedades. Na lista destas propriedades estão as ações: antimicrobiana; antiinflamatória; antioxidante; antimutagênica; analgésica e imunoestimulante. Isso torna os óleos cítricos ótimas opções para o enfrentamento de afecções cutâneas como inflamações e infecções purulentas. As propriedades antissépticas e anti inflamatórias também podem ser usufruídas na inalação (úmida ou seca) para suporte em caso de problemas respiratórios, inclusive auxiliando na eliminação de muco pulmonar. A difusão ambiental destes óleos pode ser uma opção valiosa para assepsia ambiental, evitando propagação de contaminações difundidas pelo ar.

Os óleos cítricos tem um potencial adaptogênico sobre o sistema nervoso central que também tem sido bastante estudado. Esse efeito é responsável por devolver um estado de equilíbrio para o nosso sistema. Um exemplo desta ação ligada ao sistema nervoso autônomo é o fato de que pessoas que sofrem de hipertensão, assim como pessoas que sofrem de hipotensão, conseguem igualmente se beneficiar da ação reguladora dos óleos cítricos. Esse efeito no sistema neurológico também pode ser observado junto à regulação do comportamento e das emoções daqueles que os usam: os óleos cítricos elevam o humor de pessoas deprimidas e acalmam a agitação de pessoas ansiosas. Isso permite que sejam opções versáteis para uso ambiental em termos de equilíbrio emocional.
Outro uso dos óleos cítricos que requer destaque está relacionado ao sistema gastrointestinal. Podem ser utilizados para situações de desconforto gástrico por má digestão, enjôo, excesso de acidez, acúmulo de gases ou mesmo de prisão de ventre. São também indicados para a regulação de apetite, seja reduzindo o apetite exacerbado ou melhorando o apetite diminuído. Para um uso seguro no auxílio de desconfortos gastrointestinais, recomenda-se a aplicação tópica do óleo previamente diluído na região do abdômen. Em casos de enjôo, a inalação também se mostra eficaz.
Por fim, é interessante pontuar que os óleos essenciais obtidos da casca de frutas cítricas podem sofrer oxidação facilmente pela exposição ao ar e ao calor. Portanto, recomenda-se que mantenha-os sempre fechados imediatamente após o uso e que sejam conservados em temperaturas baixas, se possível, dentro da geladeira. Ainda assim, alguns autores recomendam o descarte dos óleos cítricos após um ano desde a abertura e início do uso de um novo vidro. Desta forma será garantida a qualidade do produto que está sendo usado e será evitado qualquer efeito adverso ou inesperado que possa ser consequência da oxidação.
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