Gravidez e óleos essenciais: é possível usar?

Você já deve ter lido por aí que utilizar óleos essenciais na gestação pode não ser uma boa ideia. No entanto, não é bem assim que funcida e neste post vamos te explicar quais os motivos.

Utilizar óleos essenciais na gravidez requer uma série de cuidados, mas não é impossível. Durante o período de gravidez o corpo da mulher está passando por uma série de mudanças e sobrecargas químicas: aumento de hormônio, alteração da capacidade de metabolização de algumas substâncias, sensibilidade dérmica, alterações na química neuronal, entre outras muitas alterações que podem acontecer. Essas mudanças podem sobrecarregar o corpo, principalmente o fígado, da gestante. Como os óleos essenciais são compostos químicos que sofrem o processo de metabolização no fígado, a capacidade do corpo de transformar os compostos dos óleos essenciais e eliminá-los pode acabar comprometida durante a gravidez, levando ao risco de intoxicação hepática.

Com o corpo muito mais sensível, existe uma série de óleos essenciais que acabam sendo proibidos ou contraindicados para o uso na gestação. Esses óleos têm em sua composição substâncias com maior risco de toxicidade, como fenóis, aldeídos e cetonas. São exemplos de óleos contraindicados na gestação: Alecrim, Canela, Cravo, Eucalipto Glóbulos, wintergreen, cânfora, artemísia, entre outros.

Esses mesmos compostos representam risco não apenas para a mãe, mas também para o bebê. Vários compostos presentes nos óleos essenciais são capazes de ultrapassar a barreira placentária – isso quer dizer que esses compostos químicos podem chegar até o bebê. E obviamente substâncias complexas como essas são extremamente difíceis de ser metabolizadas pelo corpo do próprio bebê, sendo algumas delas embriotóxicas ou fetotóxicas, ou seja, podem prejudicar o desenvolvimento do bebê.

Outro fator importante a ser levado em conta é que alguns óleos essenciais são capazes de alterar a produção de hormônios femininos, ou mesmo simulá-los no corpo da mulher. Esse tipo de efeito pode levar ao estímulo de contrações uterinas, o que pode representar risco de um trabalho de parto prematuro. São comumente apontados como não recomendados por serem potencialmente abortivos, os óleos essenciais de Gerânio, Sálvia Sclarea, erva doce, Funcho e artemísia.

Mas calma, nem todo óleo essencial representa risco para a gestante ou para o bebê. Existe uma série de óleos essenciais que podem ser utilizados na gravidez com segurança, bastando apenas fazer ajuste de dosagem.

No caso de gestantes, é recomendado que não se utilize mais de 1% de concentração de óleos essenciais, dentro aqueles que são permitidos para uso na gravidez. Assim, é possível ter uma margem segura para que a gestante se beneficie da aromaterapia sem qualquer risco ao seu corpo ou ao bebê.

Além disso, os óleos essenciais podem realmente ser incríveis aliados durante a gestação para aliviar questões como enjoos matinais, enxaqueca gestacional, inchaços nas pernas, dores lombares, entre outras questões presentes nesse período.

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