Usei óleo essencial e não deu certo, e agora?

Muitas vezes, vendo relatos de sucesso no uso dos óleos essenciais para suporte físico e emocional, cria-se uma expectativa de que os óleos essenciais são substâncias milagrosas que darão resultados surreais e imediatos. Assim, pensar imediatamente “usei óleo essencial e não deu certo” é uma forma simplista de encarar a questão. Então, quando se inicia o uso e essas expectativas não são atendidas, ficamos frustrados e descrentes da ação e potencialidade dos óleos essenciais. Se você já passou por uma situação parecida, esse post é pra você!

Em primeiro lugar, é preciso pontuar que cada pessoa pode reagir de uma forma diferente ao uso dos óleos essenciais, da mesma forma que acontece com o uso de diferentes medicações. Isso ocorre tanto pelas diferenças individuais com que cada metabolismo reage às mesmas substâncias, quanto pelo fato de que muitas vezes são necessários ajustes sobre qual a melhor opção, as diferentes formas de uso e mesmo a posologia mais indicada para cada caso específico.

Função terapêutica do óleo essencial

Como ainda são escassas as pesquisas que envolvem as funções terapêuticas dos óleos essenciais em humanos, existe uma ausência de protocolos e posologias que são mais adequadas e eficazes – além de seguras – para as diferentes finalidades que podem possuir. A ausência destas definições dificulta a assertividade na indicação do tratamento mais eficaz para as demandas que se deseja atender com o uso dos óleos essenciais.

Outro fator comumente observado em consultórios de aromaterapeutas é que, por se basear em relatos de ação intensa e imediata, boa parte dos usuários iniciantes de óleos essenciais acabam não estabelecendo uma disciplina e frequência de uso, desistindo antes que o organismo possa se adaptar às novas informações que recebe dos óleos essenciais. Saiba mais sobre o tempo de ação dos óleos essenciais no organismo.

Ainda não deu certo, o que fazer?

Após avaliar se a ineficácia do uso pode estar associada às questões apontadas acima, é válido compreender que, por terem propriedades em comum, existem diversas opções de óleos essenciais e famílias químicas que podem ajudar nos mesmos problemas. Caso o uso de alguns óleos não tenha surtido o efeito esperado, pode ser que as famílias bioquímicas presentes naqueles óleos não sejam as mais adequadas à solução buscada pelo usuário. Por exemplo, usar um OE Palmarosa para manchas na pele será excelente, mas ele não terá nenhum efeito positivo para sintomas como tosse ou dor de cabeça. É importante escolher o óleo essencial certo para cada situação.

Veja também: Dicas para se aprofundar nos estudos de cada óleo essencial

Assim, a melhor sugestão é de que se busque variar os óleos essenciais utilizados por óleos que tenham uma predominância química diferente, pois assim o mecanismo de ação será também diferente do que já foi tentado. Uma variação química será mais eficaz do que óleos essenciais parecidos em sua composição. Por exemplo, na busca por relaxamento e auxílio no sono, não adianta substituir óleo essencial de Laranja por Tangerina, ou outro cítrico, já que a presença significativa de limoneno e outros compostos não fez o efeito esperado. Nesse caso, seria mais interessante buscar opções como a Lavanda, rica em álcoois e ésteres, ou talvez Capim Cidreira que tem boas concentrações de aldeídos terpênicos.

Percebemos, então, que o mais importante no uso da aromaterapia é persistir na disciplina e aprender a buscar opções diversas. Os óleos essenciais são substâncias complexas e, embora sejam utilizadas há dezenas de anos, ainda há muito para se aprofundar no conhecimento acerca de suas propriedades e formas de ação. Caso acredite que precisa de ajuda para encontrar as opções mais acertadas, não deixe de buscar um profissional que possa ajudar e te orientar.


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